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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

JOVEM MÁRTIR - MARTINA

A Jovem Martina

Não há nada mais delicado, indefeso, e belo, que a jovem cuja castidade nunca foi maculada pela influência corrupta do mundo. A alma inigualável de uma virgem é algo que brilha na terra, e agrada a Deus. Freqüentemente, na história do mundo, Deus tem escolhido a fragilida­de e a humildade para as mais extraordinárias manifestações do seu poder e da sua bondade. Em mais de uma ocasião ele usou seres que mais se assemelhavam a anjos em forma humana, para atrair-nos por meio da amabilidade e da pureza, e para mostrar-nos o mistério do amor, pelo qual Ele se une à alma humana.

Deus sempre operou maravilhas através de seus santos. Dava-lhes do seu poder quando lhe pediam, e aquelas extraordinárias suspensões das leis da natureza, a que chamamos milagres, eram para eles ações costumeiras. Mas não havia nada tão reconfortante quanto o poder, a consolação, e a proteção que Ele comunicava às suas filhas indefesas, nos tempos terríveis da perseguição. Quando arrastadas perante os tiranos por causa de sua fé e virtude, Deus as protegia com as próprias mãos. Ele não somente as fazia triunfar sobre a raiva brutal do pagão, como as tornava mensageiras e testemunhas da divindade do cristianismo. Sua castidade virginal era preciosa ao Pai Celeste, e Ele invariavelmente desferia um golpe vingador sobre o malvado que ousasse lançar sobre elas um olhar impuro. Se Ele permitia que fenecessem sob o machado dos lictores, era para que a sua morte fosse o triunfo de sua fé e pureza, e o início de sua recompensa inefável no paraíso celestial.

Nenhuma perseguição, nenhum pesar ou tormento da pior espécie, e nem qualquer agrado ou alegria atraentes, porém falsos, podiam induzir uma cristã do primeiro século a renunciar ao sublime título de cristã e virgem. O triunfo das jovens mártires era o mais perfeito e absoluto. Acaso poderia ser diferente? Era o triunfo dEle, que reina nos altos céus, que se ri da malícia de seus inimigos, e contra quem as nações se enfurecem em vão.

Entretanto, quando olhamos para trás e vemos com admiração as lições emocionantes e sublimes, que nos foram dadas pelos cristãos heróis dos tempos primitivos, experimentamos um secreto sentimento de pesar por já haverem passado os dias de triunfo. As seduções, os agrados, as imoralidades de nossos dias de paz e repouso têm sido mais destrutivos que o fogo, a espada, ou as bestas feras dos pagãos. É raro encontrar, hoje, uma virgem verdadeira -uma que sofreria a morte antes de permitir que o mais leve sopro de corrupção lhe maculasse a castidade. Ai, o que o açoite, a roda ou a brutalidade não podiam tocar no passado, pode hoje ser atingido por um olhar, um aperto de mão, ou uma liberdade brincalhona. A influência corrupta da educação mundana, e até mesmo irreligiosa, permitida pelos pais descuidados e indiferentes de nossos dias, tem varrido a proteção da modéstia, e os nossos filhos têm perdido os seus valores antes mesmo de saber estimá-los. Mas maldito o infeliz que consente em ser instrumento de Satanás para a destruição da inocência! Ele afundará nos tormentos do Inferno como o impiedoso Ulpiano, que tramou a ruína e a morte da virgem Martina. Conhe­çamos a sua interessante história.

Embora Martina haja sofrido sob o governo de Alexander Severo, não foi ele o culpado de seu sangue. Severo era um menino de treze anos, quando subiu ao trono, mas possuía uma mãe que tem sido exaltada pelos historiadores, tanto os pagãos quanto os cristãos, como a honra e a glória do Império. Giulia Mamea foi uma das poucas mulheres notáveis a figurar na história desse tempo. Ela desfrutava da amizade de Orígenes, e foram a sabedoria e o conhe­cimento desse grande mestre, somados à sua virtude e ao seu talento natural, que fizeram do reinado de Alexander Severo um dos mais populares e prósperos vistos pelos romanos num período de mais de duzentos anos. Há toda razão para acreditar que ele tenha abraçado o cristianismo, antes de ser assassinado, juntamente com seu filho, pelo infame Maximiniano.

As virtudes desse jovem imperador formam um contraste com os vícios de seus predecessores. Era afeiçoado aos cristãos, e em sua falta de conhecimento das coisas espirituais, tinha uma imagem de Jesus Cristo entre os ídolos de seu palácio. Existem registros de que ele pretendia construir um templo a Cristo, e tornou-o reconhecido no senado como um dos deuses de Roma. Contudo, foi dissuadido de seu propósito por um de seus cortesãos. O que Sejano era no império de Tibério, esse favorito ignóbil era para o imperador Severo. Ele trazia, além disso, o nome de um tirano, cuja crueldade e impiedade parecia imitar. Tratava-se de Domiciano Ulpiano. A clemência da mãe do imperador e a dele próprio, e o medo de perder o favor imperial, faziam-no reprimir seu ódio aos inofensivos cristãos. Contudo, ele empenhava-se por vilipendiá-los e dar sobre eles uma falsa impressão; chegou mesmo a compilar um livro de todas as leis e condenações contra os cristãos, emitidas pelos imperadores que antecederam Severo, e enviou uma cópia a cada governador das províncias, instruindo-os a cumprir aquelas leis do Império, e prometendo defendê-los se o fizessem. Como fosse o mais elevado em estima e erudição, ele foi nomeado prefeito durante a ausência de Giulia Mamea e Seu filho, e aproveitou-se de seu curto reinado de poder para desafogar sua ira contra os cristãos. Algumas das virgens mais nobres e ricas do Império foram as primeiras vítimas de sua raiva. A jovem, bela, e virtuosa Martina foi uma dessas vítimas.

Martina era a filha única de um dos cônsules do Império. Ela perdera os pais na infância, e herdara uma imensa fortuna. Sentimentos de virtude e piedade haviam-lhe sido instilado na mente por seus pais cristãos, de modo que aprendera na mais tenra infância as sublimes lições da escola cristã. Conhecendo os perigos da riqueza, e desejando dar-se inteiramente a Deus, um de seus primeiros atos foi distribuir seus bens aos pobres. Sua fortuna e posição eram bem conhecidas por Ulpiano, e tão logo a notícia de sua extraordinária caridade chegou-lhe aos ouvidos, ele suspeitou que ela fosse cristã. A sublime abnegação e a caridade ensinadas pela lei de Cristo eram consideradas loucura pelos pagãos, e como pretendia o Senhor Jesus, os seus discípulos eram conhecidos pela caridade. Ulpiano já havia, por algum tempo, lançado o seu olho mau sobre a virgem órfã; vendo frustrados e rejeitados todos os seus projetos para a riqueza e virtude da moça, a sua paixão culpável transformou-se em raiva e crueldade. Ele ordenou que ela fosse trazida ao templo para oferecer sacrifício aos deuses; caso recusasse, cairia completamente em seu poder.

Dois lictores foram enviados, do palácio imperial, a buscar a virgem cristã e trazê-la ao prefeito. Ela recusou oferecer sacrifício aos ídolos de Roma. Ulpiano determinara, no louco orgulho de seu coração, vencer a resolução da jovem; ordenou, pois, aos lictores que a surrassem até consentir em sacrificar aos deuses. A sua carne delicada e tenra foi lanhada com as chicotadas. Aprouve a Deus favorecer a sua filha tornando-a insensível à tortura excruciante. Percebendo que ela não capitularia, o prefeito mandou que a suspendessem na canga, um instrumento de suplício formado por uma tábua com furos, em que se prendiam a cabeça e as mãos do condenado, e lhe rasgassem a carne com ganchos de ferros e outros objetos de tortura. Diversas horas foram gastas em vão pelos brutais executores, na tentativa de abalar a resolução da moça. Quando eles desistiram de sua missão infrutífera, deixaram a delicada constituição de sua vítima lacerada, sangrando, e exausta.

A hora do triunfo chegara para Martina, bem como a hora da retribuição para os seus executores. Não que as suas orações houvessem evocado raios do céu para castigar os desumanos infelizes que a açoitaram; antes, derramara-se em caridosas orações pela conversão de seus executores.

Por ordem de Ulpiano, ela foi conduzida uma vez mais aos templos de Diana e de Apoio, para oferecer sacrifício, quando, de repente, desceu fogo do céu, e reduziu a cinzas as estátuas desses falsos deuses, atendendo assim o secreto desejo de Martina. O mesmo poder que destruiu os ídolos enviou um raio de luz ao coração dos executores, que reconheceram imediatamente o grande e verdadeiro Deus, e declararam-se cristãos. Ambos sofreram o glorioso martírio na presença de Martina, que foi preservada para um triunfo maior.

O prefeito tirano, endurecido pelo vício e cego pela paixão, pensava unicamente em como infligir novos tormentos à jovem cristã. Sabendo que o corpo da moça achava-se dilacerado, e ainda sangrando, mandou que lhe vertessem em cima piche e óleo fervendo. Mas fazer Martina mudar sua fé era o mesmo que remover as sete colinas de Roma. A punição pretendida pelo tirano tornou-se para ela uma fonte de glória e triunfo ainda maiores. Os algozes viram a moça cercada por um halo de luz, enquanto suas feridas exalavam um agradável aroma, e ela entrava num êxtase de alegria celestial.

Quando estas coisas chegaram ao conhecimento de Ulpiano, ele encheu-se de frustração e raiva, e determinou que ela fosse devorada pelas feras no anfiteatro, diante de todo o populacho romano. Esta era, imaginava ele, a morte mais degradante que lhe podia causar. Martina pertencia a uma das mais nobres linhagens do Império, mas seria submetida a uma morte ignominiosa, reservada somente aos piores escravos e criminosos. Deus, porém, tencionava revelar seu poder através de sua humilde serva.

Martina passou a noite na escura prisão Marmetina. Desfrutou das consolações do amor divino, sabendo que os anjos de Deus lhe faziam companhia. Era perto do meio-dia, em 10 de fevereiro de 228, quando a nobre virgem foi conduzida da prisão ao anfiteatro. Todas as bancadas estavam repletas; o som dos últimos aplausos já se desfizera ao longe, através dos palácios e das sete colinas da cidade; o combate entre os gladiadores terminara, e o "progra­mador" dos jogos anunciou, em meio a um silêncio sem fôlego, que a próxima atração consistiria na exposição, às feras, de uma donzela cristã que recusara sacrificar aos deuses do Império. Um novo romper de aplausos abalou os muros do poderoso edifício. Alguns cristãos pobres, disfarçados, achavam-se presente. Tinham ouvido que a sua amada benfeitora caíra nas mãos do tirano, e estava condenada às bestas. Com as cabeças curvadas, eles pediam a Deus que fortalecesse sua serva, e enxugavam as lágrimas que lhes rolavam pela face.

A ordem é dada. Um soldado introduz na arena a jovem Martina. Ela ainda é quase menina, provavelmente de treze ou quatorze anos. Com os braços cruzados sobre o peito, e um rubor de modéstia tingindo-lhe as faces, ela sabe que a rude multidão tem os olhos fitos nela. A areia branca da arena mal cede sob seus passos delicados; ela pisa numa poça de sangue - a vida fluída do último gladiador tombado em combate -, e um estremecimento percorre-lhe o corpo, mas uma breve oração pedindo forças acalma-lhe o coração palpitante. Seus cabelos, embora longos e bonitos, estão presos; ela está animada, e caminha com um ar de firmeza e confiança. A notícia de que ela é filha de um cônsul percorre os milhares reunidos ali, e o interesse e o deleite da plebe brutal aumenta na proporção em que lhe reconhece a nobreza e a beleza.

Um leão cativo salta na arena. Ele olha à volta como se estivesse surpreso: o elemento humano está próximo demais. Com o troar do poderoso rugido, com que costumava desper­tar sua floresta nativa, a fera lamenta seu cativeiro, pois constata que ainda é um prisioneiro. Seus olhos faíscam de raiva e desapontamento. De repente, ele vê uma figura em sua esfera de ação: é Martina, que ora ajoelhada. A fome desperta no leão a ferocidade nata. Eriçando a juba, ele prepara-se para saltar sobre ela. Um silêncio mortal reina à volta; todas as cabeças inclinam-se à frente; todos os olhos fixam a arena; um arrepio involuntário percorre a todos, ao imaginarem o leão devorando a vítima.

Mas... o que é que eles vêem? 0 rei da floresta está cabriolando à volta da menina! Lambe-lhe os pés, e ela lhe dá tapinhas na cabeça e na juba.10 leão deita-se ao lado dela, como um cãozinho acariciado por sua dona. Há um grande e invisível Espectador olhando para Martina no Coliseu. Ele é o mesmo que fechou a boca dos leões, quando Daniel foi jogado no covil das feras.

Outro leão é solto, e age da mesma forma. Martina convoca os pagãos a reconhecer o poder do Deus dos cristãos, e milhares de pessoas deixam o Coliseu, naquela manhã, procla­mando a santidade da nobre donzela, enquanto outros determinam abandonar imediatamente a adoração aos falsos deuses.

Mas não assim com Ulpiano. Ele contorceu-se de desapontamento e ódio por sua derrota pública. Atribuindo à bruxaria a preservação da jovem, ordenou que fosse queimada viva. As chamas, porém, não tiveram o poder de tocá-la; nem mesmo um fiapo de suas vestes foi queimado. Contudo, era da vontade de Deus que Martina recebesse a coroa do martírio, e quando ela havia dado aos cruéis romanos provas suficientes de sua incapacidade de contender com Deus, Ele atendeu-lhe o pedido, e tomou-a para si. Eis como se deu o seu martírio:

Havia, a curta distância do Coliseu, um edifício que servia de auxiliar do anfiteatro em seu caráter religioso. O anfiteatro pode ser considerado, em certo aspecto, como um grande templo; era dedicado a Júpiter, Baco, e Apoio. Os próprios jogos e espetáculos eram freqüentemente celebrados em honra de algum deus. Um pequeno templo, que ficava cerca de dois quilômetros do anfiteatro, servia aos rituais e sacrifícios ordinários. Este templo era dedicado à deusa da Terra. Os antiquários afirmam que ele ficava onde hoje se vê os restos de uma torre da idade média, chamada "Torre dei Conti", entre a Piazza delle Carette e a Via Alexandria. Esse local, agora negligenciado e quase desconhecido, possui algumas memórias sagradas pairando à sua volta, que devem ser caras aos peregrinos cristãos da Cidade Eterna. Aí, muitos mártires ganharam a sua coroa imarcescível. Conta-se que esse templo servia, de tempos em tempos, às assembléias do senado, e como tribunal de um pretor. Por achar-se no coração da cidade antiga, e próximo ao Coliseu, era para ali que muitas vezes os cristãos eram levados para oferecer sacrifícios.

Em frente ao templo, havia um monumento que testemunhava as mais cruéis e sangrentas cenas desses dias de trevas. O seu nome, Pedra Maldita, ou Criminosa (Petra Scelerata), fala do horror no qual ele era mantido pelo próprio povo. Tratava-se de uma espécie de estrado elevado, no qual havia uma imensa laje de mármore, onde os malfeitores e criminosos públicos eram geralmente executados. É desnecessário lembrar ao leitor que, nos tempos da perseguição, os cristãos eram postos no mesmo nível que as classes mais baixas de criminosos.

E aí, nesse tablado, o sangue de alguns dos mais nobres crentes da Igreja Primitiva f0j derramado em testemunho da sua fé. Aí pereceram os papas Sixto e Cornélio, e os mártires persas Abdon e Sennen. O senador Júlio foi arrastado para aí, nu e acorrentado, e açoitado até que a morte libertasse-lhe da carne o espírito; seu corpo foi exposto à curiosidade pública por vários dias. Desse local, uma grande multidão de mártires cristãos foi enviada ao céu; a não menos notável foi Martina. Condenada por Ulpiano à decapitação, foi trazida a esse lugar. Um arauto escalou a Petra Scelerata, como era costume, e anunciou ao povo que Martina fora condenada por ser cristã No momento em que o golpe fatal desceu-lhe sobre o pescoço, ouviu-se uma voz do céu chamando-a para a alegria eterna, e toda a cidade foi abalada por um terremoto; muitos templos ruíram, e um grande número de pessoas converteu-se a Cristo.

Quando a tempestade da perseguição passou, e o lábaro de Constantino foi plantado, com alegria geral, sobre o Capitólio, a memórias e tradições sagradas dos cristãos encontraram expressão em toda a pompa da adoração exterior. Eles haviam observado em zelo silencioso os locais onde os mártires haviam derramado o seu sangue, e quando a hora da liberdade foi proclamada sobre placas de bronze nas paredes do Capitólio, eles reuniram-se em centenas nestes lugares sagrados. Em pouco tempo, soberbos edifícios foram erigidos em comemora­ção do triunfo dos heróis martirizados. Perto de quase toda grande igreja de Roma, há reminiscências sagradas, que nos levam de volta às cenas dos três primeiros séculos. A igreja de São Pedro, um dos mais nobres e completos edifícios já construídos pelo homem, foi erigida no ponto onde, segundo a tradição, o apóstolo foi martirizado, ou, conforme afirmam alguns, acha-se a cripta onde seu corpo foi depositado. Há registros do primeiro século a respeito de um santuário e de peregrinações, e mesmo de martírios, à volta desse lugar histórico, que os cristãos modernos têm enriquecido com toda a magnificência que a riqueza e a arte podem produzir.

Dentre os santos cuja memória foi preservada pelos antigos cristãos romanos, encontram-se três donzelas que apresentam extraordinária semelhança na idade, na condição social, nos sofrimentos, e nos milagres que vivenciaram: Priscila, Martina, e Agnes. Eram de famílias nobres ou consulares, foram perseguidas por sua fé, quando tinham apenas treze anos, e todas sofreram ataques à sua castidade e à sua crença. O Deus Todo-poderoso fez delas instrumen­tos de grandes milagres, confundindo e derrotando seus perseguidores, e convertendo inúme­ras almas. Três belas igrejas, que agora formam os três pontos de um triângulo, foram edificadas nos locais onde elas foram supliciadas, ou onde se acham os seus restos mortais. Através do longo lapso de dezessete séculos, e de cada maré de guerra e destruição que tem rolado sobre a cidade caída, porém perpétua, os registros, as relíquias, e os testemunhos têm sido preservados. Passaram de geração a geração, e são atualmente a honra e o orgulho dos fiéis cristãos de Roma.

Quase no centro do antigo Fórum foi edificada uma pequena e bela igreja, em homena­gem a jovem Martina. Depois de mais de dez séculos, quando as paredes do pequeno templo estavam ruindo, a fé e o testemunho dessa fiel serva de Deus ainda permaneciam vividos na memória dos cristãos. Ele foi reconstruído no século treze, e novamente no século dezesseis, auando os seus restos mortais, juntamente com o das outras mártires, foram encontrados. A cape'a subterrânea dessa igreja é uma gema de beleza arquitetônica; é um projeto e uma dádiva do celebrado artista Pietro de Cortona. Muitas vezes, nessa igreja, orei a Deus para que em nós também se veja a firmeza e a virtude que brilharam na vida de Martina. 

Extraído do Livro "Os mártires do Coliseu"

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